tarde de Domingo...
está azul o céu.
como há muito não.
há cavalos tranquilos a debicar o chão,
para mim,
de olhos baços,
só me restam
as nuvens a bailar festivas...
mais as copas verdes
duma mata em flor.
oiço acordes
duma música lenta
minha alma aspira.
e canta sonora.
louvores sem fim.
de louca a arder.
baladas tristes,
me chegam do fundo
dum mar profundo.
soam a eterno
dum amanhecer.
voo no ar
como se fora ave.
rumo ao infinito
do entardecer.
meu barco alado
de asas abertas.
parece uma gazela triste
a que abri a porta.
vou esbaforido.
se ninguém me alacançar,
darei a volta ao mundo.
e ficarei sonhando.
perdi tantos dias
neste porto morto.
só hoje me chegou o vento.
ouvindo Brahms piano concerto nº 2 por Baremboim
Mafra, 7 de Setembro de 2014
17h4m
Joaquim Luís Mendes Gomes
está azul o céu.
como há muito não.
há cavalos tranquilos a debicar o chão,
para mim,
de olhos baços,
só me restam
as nuvens a bailar festivas...
mais as copas verdes
duma mata em flor.
oiço acordes
duma música lenta
minha alma aspira.
e canta sonora.
louvores sem fim.
de louca a arder.
baladas tristes,
me chegam do fundo
dum mar profundo.
soam a eterno
dum amanhecer.
voo no ar
como se fora ave.
rumo ao infinito
do entardecer.
meu barco alado
de asas abertas.
parece uma gazela triste
a que abri a porta.
vou esbaforido.
se ninguém me alacançar,
darei a volta ao mundo.
e ficarei sonhando.
perdi tantos dias
neste porto morto.
só hoje me chegou o vento.
ouvindo Brahms piano concerto nº 2 por Baremboim
Mafra, 7 de Setembro de 2014
17h4m
Joaquim Luís Mendes Gomes
Sem comentários:
Enviar um comentário