tudo a postos.
meu barco arfante,
de velas de pano,
está pronto a sair
da barra do mar.
engalanado,
bailando,
vai partir sem destino.
à volta do mundo.
o sonho encantado,
de quando era menino,
sentado na praia,
olhando ao longe,
donde vinham as ondas
que fugiam do vento.
que é que haveria,
para lá do além,
da linha sem fim,
entre o mar e o céu.
a hora chegou.
na tarde da vida,
onde vivi marinheiro,
como um nauta,
sem bússola,
seguindo estrelas
que se estão a apagar...
minha chama de cá apagou.
quero acendê-la
noutra parte do mundo,
mas à beira do mar.
ouvindo Franz Liszt- Liebestraum
um dia a nascer
Mafra, 12 d Setembro de 2014
6h31m
Joaquim Luís Mendes Gomes
meu barco arfante,
de velas de pano,
está pronto a sair
da barra do mar.
engalanado,
bailando,
vai partir sem destino.
à volta do mundo.
o sonho encantado,
de quando era menino,
sentado na praia,
olhando ao longe,
donde vinham as ondas
que fugiam do vento.
que é que haveria,
para lá do além,
da linha sem fim,
entre o mar e o céu.
a hora chegou.
na tarde da vida,
onde vivi marinheiro,
como um nauta,
sem bússola,
seguindo estrelas
que se estão a apagar...
minha chama de cá apagou.
quero acendê-la
noutra parte do mundo,
mas à beira do mar.
ouvindo Franz Liszt- Liebestraum
um dia a nascer
Mafra, 12 d Setembro de 2014
6h31m
Joaquim Luís Mendes Gomes
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