Belo é o universo onde
nascemos.
Belo é o planeta que, de
graça,
Nos transporta pelo
universo fora.
Bela é a aurora
Que nos desperta vivos em
cada dia.
Belo é a hora em que o
astro-rei se vai deitar,
Depois da volta à terra.
Belo é o serão de
inverno,
Em que avós e netos
Se sentam em divina
comunhão,
À volta da lareira.
Belo é o calor daquele abraço
quente
Que vem na hora da tristeza
Ou de aflição.
Bela é a hora da chegada
a casa
De quem um dia partiu
para a guerra
Ou recuperou a liberdade.
Bela é o abraço de dois
irmãos
Que um dia ficaram desavindos.
Belos são os primeiros
passos duma criança
E o sereno sorriso
De quem diz adeus,
Na sua hora derradeira…
Ouvindo Vangellis
Zehlendorf, 29 de
Novembro de 2012
15h23m
Joaquim Luís M. Mendes
Gomes
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