quinta-feira, 29 de novembro de 2012





Belo é o universo onde nascemos.

Belo é o planeta que, de graça,

Nos transporta pelo universo fora.

 

Bela é a aurora

Que nos desperta vivos em cada dia.

Belo é a hora em que o astro-rei se vai deitar,

Depois da volta à terra.

 

Belo é o serão de inverno,

Em que avós e netos

Se sentam em divina comunhão,

À volta da lareira.

 

Belo é o calor daquele abraço quente

Que vem na hora da tristeza

Ou de aflição.

 

Bela é a hora da chegada a casa

De quem um dia partiu para a guerra

Ou recuperou a liberdade.

 

Bela é o abraço de dois irmãos

Que um dia ficaram desavindos.

 

Belos são os primeiros passos duma criança

E o sereno sorriso

De quem diz adeus,

Na sua hora derradeira…

 

 

Ouvindo Vangellis

 

Zehlendorf, 29 de Novembro de 2012

15h23m

Joaquim Luís M. Mendes Gomes

Sem comentários: