Que negra cortina
Tapa minha janela nocturna.
Vem cobrir minha noite de sono,
Aqui à beira da estrada.
Sem carros, enfim.
Um sossego sadio me invade.
Meus olhos cansados
Agradecem a sorte de poderem dormir.
...
Venha a noite com braços abertos
E me leve nas asas do sono.
Até onde ela quiser.
Eu deixo-me ir.
Vou descansar.
Meu tormento acabou esta manhã.
É de noite
Que tudo se torna mais negro.
E tudo se vê mais claro,
Embora pareça que não.
Chegam os pensamentos sombrios,
Do fundo de nós,
Pedindo a atenção
Que o dia não dá.
Postam-se à frente,
Tais quais eles são,
Expondo razões,
As contra e a favor.
Ensaiam respostas,
De todas as cores.
Por vezes, deslindam novelos
Que pareciam perdidos.
E abrem caminhos
Que pareciam fechados.
E avançam as medidas
Que sossegam a mente
E trazem a paz…
Que tanto é precisa.
Zehlendorf, 27 de Novembro de 2012
1h14m
Ouvindo um concerto para violino de Mendelsson
Joaquim Luís M. Mendes Gomes
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Tapa minha janela nocturna.
Vem cobrir minha noite de sono,
Aqui à beira da estrada.
Sem carros, enfim.
Um sossego sadio me invade.
Meus olhos cansados
Agradecem a sorte de poderem dormir.
...
Venha a noite com braços abertos
E me leve nas asas do sono.
Até onde ela quiser.
Eu deixo-me ir.
Vou descansar.
Meu tormento acabou esta manhã.
É de noite
Que tudo se torna mais negro.
E tudo se vê mais claro,
Embora pareça que não.
Chegam os pensamentos sombrios,
Do fundo de nós,
Pedindo a atenção
Que o dia não dá.
Postam-se à frente,
Tais quais eles são,
Expondo razões,
As contra e a favor.
Ensaiam respostas,
De todas as cores.
Por vezes, deslindam novelos
Que pareciam perdidos.
E abrem caminhos
Que pareciam fechados.
E avançam as medidas
Que sossegam a mente
E trazem a paz…
Que tanto é precisa.
Zehlendorf, 27 de Novembro de 2012
1h14m
Ouvindo um concerto para violino de Mendelsson
Joaquim Luís M. Mendes Gomes
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