Quarto Domingo em Berlim
Quarto Domingo em Berlim
Nasceu com sol inquieto.
Num céu pardo e cinzento.
Estáticas, indiferentes,
As árvores, de copas
torradas,
Assistem caladas,
Paradas no tempo.
Oiço as ausências caladas
Que me clamam de longe.
Não fico contente.
Torrentes de vozes
Dum povo, em coro,
Doridas, em chama,
Reclamam a justiça
roubada
Por quem as pretende
abafar.
Dormentes, ocultos,
Ninguém se levanta
De vergastas nas mãos,
Que escorrace do alto
Quem só sabe roubar,
À sombra das leis
Que eles ditam…
Escasseiam as horas…
Acorda, meu Povo!...
Enquanto é tempo…
Stehglitz, 11 de Novembro
de 2012
12h3m
Joaquim Luís M. Mendes
Gomes
Nasceu com sol inquieto.
Num céu pardo e cinzento.
Estáticas, indiferentes,
As árvores, de copas
torradas,
Assistem caladas,
Paradas no tempo.
Oiço as ausências caladas
Que me clamam de longe.
Não fico contente.
Torrentes de vozes
Dum povo, em coro,
Doridas, em chama,
Reclamam a justiça
roubada
Por quem as pretende
abafar.
Dormentes, ocultos,
Ninguém se levanta
De vergastas nas mãos,
Que escorrace do alto
Quem só sabe roubar,
À sombra das leis
Que eles ditam…
Escasseiam as horas…
Acorda, meu Povo!...
Enquanto é tempo…
Stehglitz, 11 de Novembro
de 2012
12h3m
Joaquim Luís M. Mendes
Gomes
Quarto Domingo em Berlim
Nasceu com sol inquieto.
Num céu pardo e cinzento.
Estáticas, indiferentes,
As árvores, de copas
torradas,
Assistem caladas,
Paradas no tempo.
Oiço as ausências caladas
Que me clamam de longe.
Não fico contente.
Torrentes de vozes
Dum povo, em coro,
Doridas, em chama,
Reclamam a justiça
roubada
Por quem as pretende
abafar.
Dormentes, ocultos,
Ninguém se levanta
De vergastas nas mãos,
Que escorrace do alto
Quem só sabe roubar,
À sombra das leis
Que eles ditam…
Escasseiam as horas…
Acorda, meu Povo!...
Enquanto é tempo…
Stehglitz, 11 de Novembro
de 2012
12h3m
Joaquim Luís M. Mendes
Gomes
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