terça-feira, 13 de novembro de 2012


Praça do México, Café Krone, 8 de Novembro de 2012

 

Estou de novo neste salão-bar que bem podia ser balsaquiano,  se não fossem os belos candeeiros eléctricos pendentes do tecto em estuque trabalhado.

Há muita fidalguia neste ambiente agradável e simpático.

Tudo é harmonia e charme discreto.  Até as empregadas se evidenciam , pela sobriedade e eficiência, irradiando paz e bem-estar.

À minha frente desenvolve-se a praça larga que daqui evoca o México.

No lado de lá, à sua face, está a estação do metro de superfície que vai até ao centro de Berlim.

Tem qualquer semelhança com as linhas doces dum pagode birmanês.

 

As árvores hibernam sonolentas, quase despidas.

Dois táxis luzidios amarelados, aguardam tranquilos a próxima corrida que os aqueça…

 

Joaquim Luís M. Mendes Gomes

 

 

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