Praça do México, Café Krone, 8 de Novembro de 2012
Estou de novo neste salão-bar que bem podia ser
balsaquiano, se não fossem os belos
candeeiros eléctricos pendentes do tecto em estuque trabalhado.
Há muita fidalguia neste ambiente agradável e
simpático.
Tudo é harmonia e charme discreto. Até as empregadas se evidenciam , pela
sobriedade e eficiência, irradiando paz e bem-estar.
À minha frente desenvolve-se a praça larga que
daqui evoca o México.
No lado de lá, à sua face, está a estação do metro
de superfície que vai até ao centro de Berlim.
Tem qualquer semelhança com as linhas doces dum
pagode birmanês.
As árvores hibernam sonolentas, quase despidas.
Dois táxis luzidios amarelados, aguardam tranquilos
a próxima corrida que os aqueça…
Joaquim Luís M. Mendes Gomes
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