Como aves que passam seu
tempo pelo ar,
Vendo tudo, desde o alto,
Na sua real e verdadeira
dimensão,
Que tudo é parte dum todo
igual,
Onde cada um tem o seu
lugar,
E que o que conta é a
união das partes,
Como vizinhos bons,
De todas as horas,
As que são boas e as que
são más,
Assim, vou caminhando
pelo meu pé.
Não tenho asas,
Senão, este jeito de ver
do alto,
Como se fosse ave,
Mas com pés no chão…
Ouvindo Hélène Grimaud,
tocando Bach
Zehlendorf, 29 de
Novembro de 2012
5h51m
Joaquim Luís M. Mendes
Gomes
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