Das aves, vêm-nos grandes
lições.
Uma delas,
A quase indiferença ou
antes respeito,
Pelo que nós fazemos.
Andam na vida delas.
Não interferem.
Se estamos distraídos e à
conversa,
À mesa duma esplanada,
Nunca se metem.
Apenas querem nossas
migalhas.
Para nós, é que não prestam.
Para elas são uma festa.
Vêm poisar nas nossas
varandas,
Fazem ninhos beirais,
Sem pedirem licença.
Mas com todo o respeito.
Um ligeiro esgar nosso de
reprovação,
E eis que vão, pelo céu
acima,
Batendo as asas, sem
dizerem não.
E, quando o frio chega e
já for demais,
Sobem às alturas,
E, aos bandos, lá vão
contentes,
Até ao sul, buscando o
sol.
São as migrações!...
Que fenómeno lindo…
Um lindo exemplo, de
admirar.
Uma bela lição e é de
mestre.
Zehlander, 9 de Novembro
de 2012
10h2m
Joaquim Luís M. Mendes
Gomes
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