terça-feira, 13 de novembro de 2012


Como sementes dormentes,

Que se atiram ao vento

E caem no chão,

Minhas palavras voam e vão

Até onde eu não sei que vão,

Não me compete.

 

Creio no poder delas.

Porque não nascem de mim,

Vêm de quem comanda a harmonia,

Que tudo rege, sem minha mão.

Vão  com o vento,

Para onde ele quer que vão.

 

Apelo à paz,

Ao perdão,

Ao bem-fazer,

Sem olhar a quem,

A quem está ao nosso lado.

Seja qual for a cor,

O fato que veste,

A ofensa que fez,

Somos todos iguais…

 

São tão curtos os dias,

Tão poucas e fracas,

Nossas horas com sol,

Não se pode perdê-las,

Deixá-las correr,

Sem fazer o que é bom,

Muito menos o mal.

 

 

Ouvindo André Rieu, em grande concerto

 

Stehglitz, 11 de Novembro de 2012

8h41m

Joaquim Luís M. Mendes Gomes

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