Como sementes dormentes,
Que se atiram ao vento
E caem no chão,
Minhas palavras voam e
vão
Até onde eu não sei que
vão,
Não me compete.
Creio no poder delas.
Porque não nascem de mim,
Vêm de quem comanda a
harmonia,
Que tudo rege, sem minha
mão.
Vão com o vento,
Para onde ele quer que
vão.
Apelo à paz,
Ao perdão,
Ao bem-fazer,
Sem olhar a quem,
A quem está ao nosso
lado.
Seja qual for a cor,
O fato que veste,
A ofensa que fez,
Somos todos iguais…
São tão curtos os dias,
Tão poucas e fracas,
Nossas horas com sol,
Não se pode perdê-las,
Deixá-las correr,
Sem fazer o que é bom,
Muito menos o mal.
Ouvindo André Rieu, em
grande concerto
Stehglitz, 11 de Novembro
de 2012
8h41m
Joaquim Luís M. Mendes
Gomes
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