Arte de ser feliz…
Há tantas linhas que cosem
O vestido da felicidade.
Com que gostamos de andar na rua.
Que toda a gente veja
E goste de nós.
Das suas cores.
Bem combinafas,
Da cabeça aos pés.
Por vezes, cai-lhe uma nódoa.
Quando e onde
Nunca se espera.
Fica-se triste.
Tem remédio.
Limpeza a seco.
Mo cinque à sèque…
Barato e bom…
Como novo.
Pegaos nele outra vez
E lá vamos nós.
Raiando ao sol.
Como brilham estas linhas
Coloridas.
Cheias de azul e verde,
Em fundo preto.
No colarinho,
Um cachecol de lã.
Ou algidão branco.
Protejendo o col…
Conforme o frio ou o sol.
A camisa é furta-cores.
Vai mudando,
Conforme a estação.
É escura, no inverno.
Capta melhor a luz e calor.
É verde e rosa,
Primaveril.
Amarela e rubra,
Nos dias de estio.
Lilás e azul,
Como as flores de lis.
De setembro a novembro,
Pelo colher das uvas.
Que lindo lenço,
Vai no bolso ao peito.
É bom sinal.
Que lá dentro há fogo.
Ardendo e é para se ver…
As calças são paralelas
Rectas.
Nossa base de sustento.
Querem-se de cinza ou pretas.
Com permanente vinco.
A roçar os pés…
E os sapatos,
Reluzem verniz.
Servem de espelho,
Ao nosso nariz…
Por eles sei
E sabem
Se vou feliz…
Ouvindo Gershwin- Rha psody in blue
Berlim, 17 de Junho de 2014
6h36m
Joaquim Luís Mendes Gomes
Há tantas linhas que cosem
O vestido da felicidade.
Com que gostamos de andar na rua.
Que toda a gente veja
E goste de nós.
Das suas cores.
Bem combinafas,
Da cabeça aos pés.
Por vezes, cai-lhe uma nódoa.
Quando e onde
Nunca se espera.
Fica-se triste.
Tem remédio.
Limpeza a seco.
Mo cinque à sèque…
Barato e bom…
Como novo.
Pegaos nele outra vez
E lá vamos nós.
Raiando ao sol.
Como brilham estas linhas
Coloridas.
Cheias de azul e verde,
Em fundo preto.
No colarinho,
Um cachecol de lã.
Ou algidão branco.
Protejendo o col…
Conforme o frio ou o sol.
A camisa é furta-cores.
Vai mudando,
Conforme a estação.
É escura, no inverno.
Capta melhor a luz e calor.
É verde e rosa,
Primaveril.
Amarela e rubra,
Nos dias de estio.
Lilás e azul,
Como as flores de lis.
De setembro a novembro,
Pelo colher das uvas.
Que lindo lenço,
Vai no bolso ao peito.
É bom sinal.
Que lá dentro há fogo.
Ardendo e é para se ver…
As calças são paralelas
Rectas.
Nossa base de sustento.
Querem-se de cinza ou pretas.
Com permanente vinco.
A roçar os pés…
E os sapatos,
Reluzem verniz.
Servem de espelho,
Ao nosso nariz…
Por eles sei
E sabem
Se vou feliz…
Ouvindo Gershwin- Rha psody in blue
Berlim, 17 de Junho de 2014
6h36m
Joaquim Luís Mendes Gomes
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