domingo, 22 de junho de 2014

de falsidades...

De falsidades…
Que desgraça o trânsito,
Se estivessem errados,
Todos os sinais,...
Por essas estradas?…

Seria um caos.
Se for de troça
Aquele sorriso
De quem passa,
Porque o nosso também o é…
Ó que mundo!
Se um cheque em branco
Pagar a conta da farmácia,
Que será da gente,
Se a doença volta?
Se já for vinagre,
Apesar da soma enorme
Que se pagou pelo vinho,
Para alegrar a nossa alma,
Quem consegue manter a calma?
Se por cartão,
Trocar a sola o sapateiro,
E por fraco fioco,
O fato novo o alfaiate,
O que vai ser do corpo,
Quando a chuva cair?
E se as pautas da música,
Ao abrir da festa,
Estiverem cheias de notas falsas,
Que será da orquestra?
E do rebate falso,
Por maldade ou brincadeira,
Quando outro fogo, a sério,
Acontecer,
O que vai ser?
Oh que desgraça!
Do avesso, o mundo…
Mais valia nunca nascer.
Berlim, 23 de Junho de 2014
6h58m
dia com sol
Joaquim Luís Mendes Gomes

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