As carapaças da vida…
Carrocel em movimento,
Umas vezes oito,
Outras, montanha russa,
Em rodopio louco.
Vai pelo caminho.
Em alvoroço,
Garras ao fundo,
É pedregoso,
Quase vertical,
Cheio de abismos,
Coração nas mãos
E braços estendidos,
O peito a arfar.
Descendo e subindo.
E logo, deslizando,
Em paz,
Pelo vale extenso,
Local de encontro.
Das águas cadentes
Que vão num rio,
Dos campos verdes,
Com flores e trigo.
Da passarada garrida
Que não pára quieta,
Sempre a cantar.
Das ermidas brancas,
Em presépios de luz.
Das casinhas caiadas
E telhados rubros.
Das festas alegres,
Com moçoilas dançando
E rapaziada em fúria,
Querendo viver a vida
Num dia apenas.
E das ramadas de verde,
A escorrerem vinho.
Os poços redondos,
Onde se enleiam vacas
Para extraírem regas.
Dos abades de preto,
Olhos luzindo,
Pastoreando aldeias.
Dos bazares de música,
Onde reluzem as fardas
E , alegres, no palco,
Tocam os músicos.
Aqui e além, desalmados,
Sobem foguetes,
Rebentando estrondos.
E, de festa,
Os sinos repicam.
E, assim, vai correndo a vida…
Ouvindo piano romântico, no youtube
Berlim, 20 de Junho de 2014
5h14m ( há muito, já nasceu o dia…)
Joaquim Luís Mendes Gomes
Carrocel em movimento,
Umas vezes oito,
Outras, montanha russa,
Em rodopio louco.
Vai pelo caminho.
Em alvoroço,
Garras ao fundo,
É pedregoso,
Quase vertical,
Cheio de abismos,
Coração nas mãos
E braços estendidos,
O peito a arfar.
Descendo e subindo.
E logo, deslizando,
Em paz,
Pelo vale extenso,
Local de encontro.
Das águas cadentes
Que vão num rio,
Dos campos verdes,
Com flores e trigo.
Da passarada garrida
Que não pára quieta,
Sempre a cantar.
Das ermidas brancas,
Em presépios de luz.
Das casinhas caiadas
E telhados rubros.
Das festas alegres,
Com moçoilas dançando
E rapaziada em fúria,
Querendo viver a vida
Num dia apenas.
E das ramadas de verde,
A escorrerem vinho.
Os poços redondos,
Onde se enleiam vacas
Para extraírem regas.
Dos abades de preto,
Olhos luzindo,
Pastoreando aldeias.
Dos bazares de música,
Onde reluzem as fardas
E , alegres, no palco,
Tocam os músicos.
Aqui e além, desalmados,
Sobem foguetes,
Rebentando estrondos.
E, de festa,
Os sinos repicam.
E, assim, vai correndo a vida…
Ouvindo piano romântico, no youtube
Berlim, 20 de Junho de 2014
5h14m ( há muito, já nasceu o dia…)
Joaquim Luís Mendes Gomes
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