Tabernáculo do templo…
Algures no universo de mim,
Reside um templo de alabastro
E num altar exposto,
Uma arca de marfim.
A guardá-la, permanentes,
Quatro elefantes da Índia,
Elegantes e poderosos....
Sobre ela impende,
Suspensa por umas correntes,
Um candelabro aceso,
Em madrepérola,
Sua chama arde,
Umas vezes viva
Outras tremeluzente.
Com um sopro brando
Duma fonte oculta,
Incessante e permanente.
À sua volta, gravitam estrelas brancas
Cintilantes,
E no seu seio,
Corre um rio extenso
E caudaloso.
Suas águas límpidas,
Nascem no hiperurânio.
Atravessam fragas pedregosas
E areias.
Correm-lhe cardumes
De ideias, abundantes,
De espécies várias.
Todas etéreas.
Quase divinas.
Têm asas lindas
De borboletas.
Suas folhas,
Onde em versos,
Escritos à mão,
Se cantam cantos,
Se entoam hinos.
Quase divinos.
Que eu escuto,
Religioso, no meu silêncio,
E transmito ao mar do mundo…
Ouvindo “ Ave Maria” por Olga Szyrowa
Essen, 9 de Junho de 2014
5h37m
Joaquim Luís Mendes Gomes
Algures no universo de mim,
Reside um templo de alabastro
E num altar exposto,
Uma arca de marfim.
A guardá-la, permanentes,
Quatro elefantes da Índia,
Elegantes e poderosos....
Sobre ela impende,
Suspensa por umas correntes,
Um candelabro aceso,
Em madrepérola,
Sua chama arde,
Umas vezes viva
Outras tremeluzente.
Com um sopro brando
Duma fonte oculta,
Incessante e permanente.
À sua volta, gravitam estrelas brancas
Cintilantes,
E no seu seio,
Corre um rio extenso
E caudaloso.
Suas águas límpidas,
Nascem no hiperurânio.
Atravessam fragas pedregosas
E areias.
Correm-lhe cardumes
De ideias, abundantes,
De espécies várias.
Todas etéreas.
Quase divinas.
Têm asas lindas
De borboletas.
Suas folhas,
Onde em versos,
Escritos à mão,
Se cantam cantos,
Se entoam hinos.
Quase divinos.
Que eu escuto,
Religioso, no meu silêncio,
E transmito ao mar do mundo…
Ouvindo “ Ave Maria” por Olga Szyrowa
Essen, 9 de Junho de 2014
5h37m
Joaquim Luís Mendes Gomes
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