quinta-feira, 26 de junho de 2014

bezerro de oiro...

Bezerro de oiro…
No cimo do monte,
Ergui um bezerro de oiro.
...
Ao raiar da aurora,
O sol nasce
E ele chora…
Lágrimas de luz.
Correm pelo monte.
Abençoando as gentes
Ao nascer do dia.
Fico com ele
E medito…
Como pobre seria o mundo.
Só com bezerros.
Carregados de oiro!
Seria frio e seco.
Porque o calor a sério,
Vem doutra fonte.
Que nunca mais seca.
Princípio e fim.
ouvindo Luís Armstrong. Admirável mundo...
“Bar dos motocas” , 26 de Juno, dia de sol, tímido
9h46m
joaquim Luís Mendes Gomes

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