Faminto…
Regalo meu corpo
E minha alma,
Com fome.
O alimento é escasso.
Estão secas as searas.
As ramadas sem vinho.
O estio impenitente
Derrama calor
E me cobre de sede.
Entro no chão das cavernas.
No reino da sombra
E do silêncio.
E pego nas redes.
Vou no barquinho.
Buscando a sorte
No meio do mar.
No regresso,
Só preciso de lenha
E de fogo ardendo.
Me rego de iodo
E perfume do sal.
Assim, me sacio
E derreto a fome.
Imploro do céu
Uma hora de chuva…
Confio na força do bem
Que tudo criou
Com fome e sede de vida,
Num mundo com sol
E sem chuva,
Haja o que houver.
Porque a esperança e a fé
Não secam nem morrem.
O dia nasceu…um pouco cinzento
Berlim, 27 de Junho de 2014
5h20m
Joaquim Luís Mendes Gomes
Regalo meu corpo
E minha alma,
Com fome.
O alimento é escasso.
Estão secas as searas.
As ramadas sem vinho.
O estio impenitente
Derrama calor
E me cobre de sede.
Entro no chão das cavernas.
No reino da sombra
E do silêncio.
E pego nas redes.
Vou no barquinho.
Buscando a sorte
No meio do mar.
No regresso,
Só preciso de lenha
E de fogo ardendo.
Me rego de iodo
E perfume do sal.
Assim, me sacio
E derreto a fome.
Imploro do céu
Uma hora de chuva…
Confio na força do bem
Que tudo criou
Com fome e sede de vida,
Num mundo com sol
E sem chuva,
Haja o que houver.
Porque a esperança e a fé
Não secam nem morrem.
O dia nasceu…um pouco cinzento
Berlim, 27 de Junho de 2014
5h20m
Joaquim Luís Mendes Gomes
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