Espaços vazios…
Não são buracos
os espaços de tempo
Em que estamos parados.
...
Não são buracos
os espaços de tempo
Em que estamos parados.
...
Podemos enchê-los com sol,
Com vento.
Pintá-los de luz.
Carregá-los de sombras,
De alguns passos errados
Que demos.
Varrê-los com vassouras de aço,
Até ficarem sem pé.
Tecê-los em laços,
Com cordas garridas,
Fazendo figuras no chão.
Carregá-los de versos,
Com letras bonitas,
Desenhadas à mão.
Enfeitá-los com vasos
Cheios de flores,
Tecendo um jardim.
Expô-los em tela acrílica.
Pinceladas de mestre,
Em tons divinais.
Esperar que o tempo e a chuva
Os cubra de musgo,
Os faça uma cama,
Onde apeteça deitar
E dormir…
Berlim, 22 de Junhode 2014
16h39m
Joaquim Luís Mendes Gomes
Com vento.
Pintá-los de luz.
Carregá-los de sombras,
De alguns passos errados
Que demos.
Varrê-los com vassouras de aço,
Até ficarem sem pé.
Tecê-los em laços,
Com cordas garridas,
Fazendo figuras no chão.
Carregá-los de versos,
Com letras bonitas,
Desenhadas à mão.
Enfeitá-los com vasos
Cheios de flores,
Tecendo um jardim.
Expô-los em tela acrílica.
Pinceladas de mestre,
Em tons divinais.
Esperar que o tempo e a chuva
Os cubra de musgo,
Os faça uma cama,
Onde apeteça deitar
E dormir…
Berlim, 22 de Junhode 2014
16h39m
Joaquim Luís Mendes Gomes
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