Armei meus braços
Em forma dum barco
E lancei-me às ondas
Para me levarem para o
largo
E ver a terra de longe,
Serena e dormente,
Porque nela é que há
tempestade.
Trememos de medo.
Quando saímos à rua.
Trememos de frio,
Pelo gelo das gentes.
Criadas para amar.
Gememos de fome de paz e
de amor.
Está tudo avesso.
Reinam os fortes.
Estremecem os fracos.
Não apetece viver….
Mais vale fugir para o
mar.
De noite ou de dia,
Há estrelas no céu
E o sol a brilhar.
Bailando nas ondas,
Só Deus nos pode salvar…
Ouvindo Lang Lang, em sonho de Liszt
Zehlendorf, 6h53m, 2 de
Dezembro de 2012
Joaquim Luís M. Mendes
Gomes
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