sexta-feira, 28 de dezembro de 2012


Ó esplendorosa madrugada,

Inundada de luar!...

Nem uma só faúlha morta

Mancha tanta luz neste céu imenso,

 

Um farol de luz intensa,

Reina e banha,

Quase encandeia….

Como em pleno luar de Agosto

E é fim de ano,

Um Dezembro medonho,

De chuva e neve,

Aqui em Berlim.

 

Tanto regalo consola meus olhos,

Minha fala prende,

E deveria cantar …

De tanto encanto,

Nesta madrugada alta,

Que embala a terra cansada,

Enquanto dorme e descansa.   

 

Ouvindo Hélène Grimaud em Sonata de Behthoven,

Zehlendorf, 28 de Dezembro de 2012

6h27m

Joaquim Luís M. Mendes Gomes

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