É no meio das sinfonias
vastas,
Quais searas maduras,
Que se encontram lindos
espaços,
De beleza singela,
Pedaços escondidos,
De jardins ao vento.
Ninhos secretos,
Segredos de cuco,
Tão bem ocultos,
Só se revelam
A quem não desiste
De os procurar…
Gaipas de uvas,
Muito docinhas,
Parecem de mel,
Ó que regalo!...
Menino da escola.
Ficaram esquecidas,
Depois da vindima.
Enxames de abelhas
Favos de mel,
Amoras maduras,
Doce farnel.
Golpes de mão,
Assaltos à faca,
Pedaços de sangue,
Sempre a jorrar
Até à exaustão.
Seios de mãe,
Prontos a dar
Ao filho a nascer…
Oásis de verde,
No calor do deserto.
Castelos a arder,
Com o sol do luar,
Fornalhas acesas,
Cantares de sereias,
Que fazem sonhar…
Ouvindo Sinfonia nº 1 de
Gustavo Mahler, com Bernstein,
Zehlendorf, 30 de
Dezembro de 2012
10h 39m
Joaquim Luís M. Mendes
Gomes
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