Como um barquinho perdido
No meio dum rio,
Subindo sózinho,
Rio acima,
Regressando à fonte,
Donde se pôs a caminho,
Por serras abaixo,
Até às planuras dos
campos,
Clamando socorro,
Às gentes vizinhas,
Na calada da noite,
Remando sem remos,
De vara nas mãos…
Aí vai a subir, cansado
mas vai…
Subindo no rio,
Sulcando a corrente,
Que o prende e empurra
para trás.
Vai subindo, subindo,
Remando o que pode…
E ele há-de chegar…
Zehlendorf, 1 de Dezembro
de 2012
16h26m
Joaquim Luís M. Mendes
Gomes
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