Foi-se embora de vez
Aquele tornado branco,
Feito de neve,
Luzindo ao sol?...
Ficaram tão tristes
Aqueles ramos negros,
Sem sombra,
E um chão de lama.
Como um cemitério
De arvoredo nu.
Onde habita a morte.
Onde o silêncio chora.
É o desalento em forma.
Ninguém consegue imaginar
Como era lindo…
Aquele noivado louco,
Tecido de neve…
Sempre a cair.
E, lá mais atrás,
Aquele arvoredo frondoso,
Vestido de verde,
Coroado de oiro,
Bailando ao vento,
Um império de sol.
Um castelo encantado,
Tapada real.
Um reino de paz.
Onde sabia viver…
E que… há-de voltar.
Ouvindo Serenata de
Schubert-
Zehlendorf, 18 de
Dezembro de 2012
8h15m
Joaquim Luís M. Mendes
Gomes
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