Nasceu sombrio e frio
O terceiro dia de
Dezembro.
Sem chuva ou neve.
A mesma marcha
ininterrupta,
Ali segue em forma,
Pela estrada , como uma
valsa,
Ora alegre, ora triste
E, sem sentido.
Muitas vezes se esquece.
É de graça, que tudo
aparece,
Para seguir caminho,
Com tantas pedras
E alguns espinhos,
Mas também com bermas
Para não nos perdermos.
Nunca se caminha só,
Embora pareça.
Vai sempre ao pé,
O amparo terno e atento
De quem nos deixou no
berço
E pôs a andar.
Basta chamar.
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