sábado, 1 de dezembro de 2012


Ó salgueiros bravios do rio Sousa,

Que inda corre lá longe,

E me escondestes amigo,

Naquelas banhadas furtivas,

Dos tempos da escola,

Banhos escondidos,

No meio dos milheirais de Agosto,

E em pêlo à vista,

Como Deus me pôs no mundo!...

Não vindes mais….não mais voltareis!

 

Como vos lembro,

Vertendo lágrimas,

De tamanhas saudades,

Me ardem no peito,

Fazem doer…

 

Zehlendorf, 1 deDezembro de 2012

16h09m

Joaquim Luís M. Mendes Gomes

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