O Reino dos
contrários…
Se te pode
consolar,
Esperemos
que esta onda louca passe
E se desfaça
em pó,
Ao longo da
praia longa e seca.
De repente,
este mundo de Cristo
Que andava
tão bem,
Ficou virado
do avesso.
Não é o
normal
Que é
normal.
O normal é o
anormal...
Não são as
pessoas que ouvem
E dialogam
Quem manda e
gere
Os destinos
das nações!...
São cegos e
surdos ou autistas…
Só ouvem os
seus botões…
Fazem de
conta
Que os
outros são apenas pedras perdidas
Para atirar
aos trambolhões…
Temos cá
disso, por todo o lado.
É nos quartéis
e nos ministérios,
É nas
igrejas
E até nos
cemitérios!
Quem lá
manda são os cantoneiros…
É no
vaticano, onde uma vaga de “guéis” ,
Esterilizados
de penacho e púrpura…
Se querem
fazer monarcas -reis…
De pé para a
mão. Parecem mônos…
À vista do
mundo!..
Nunca pensei
ver tão descabelada lei…
Aqui, neste
País,
Foi e é essa
tropilha louca
Que se intitula
de troika…
Que coisa
mais louca!...
Qual bando avaro
de galinhas-chocas…
Que, de
chofre, nos roubaram o nosso milho
De todo ano
e toda a vida…
E não há cão
nem ardilosa loba…
Que as
devore,
Degole o
pescoço
Ou corra com
ela!?..
Antes que nos
depenem elas
A todos
nós!...
Aleluia!...
Está tudo
louco!...
Ouvindo Aleluia!...
Berlim, 1 de
Março de 2013, 7h10m
Joaquim Luís
M. Mendes Gomes