quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013


Encanto final e sem fim…

 

 

Vivo arrebatado

Por uma suave e excelsa melodia,

Sem termo.

 

 Quando parece acabar,

Se renova em toadas diferentes,

Cheias de luz e de sombras,

Tecida de encanto,

Vindo de Alguém

Que me deu ser

E espera por mim…

 

Pode chover pode nevar,

Tempestade no tempo,

Na terra e bo mar,

De fora e de dentro.

Sei que ao lado,

Caminha comigo,

Sempre atento,

Quem me diz o caminho a tomar.

Em cada momento. 

Se pareço perdido. 

Num caminho sem fim.

Nem hora final.

Nenhum tumulto,

Externo, interior,

Me fará vacilar,

Voltando para trás.    

 

A certeza e a esperança

São o fogo sem fim

Que a graça d’Alguém me acendeu

Com valor

E espera por mim...

 

 

Ouvindo Hélène Grimaud tocando Bach

 

Berlim, 15 de Fevereiro, de 2013

6h01m

Joaquim Luís M. Mendes Gomes

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