Encanto final e sem fim…
Vivo arrebatado
Por uma suave e excelsa melodia,
Sem termo.
Quando parece
acabar,
Se renova em toadas diferentes,
Cheias de luz e de sombras,
Tecida de encanto,
Vindo de Alguém
Que me deu ser
E espera por mim…
Pode chover pode nevar,
Tempestade no tempo,
Na terra e bo mar,
De fora e de dentro.
Sei que ao lado,
Caminha comigo,
Sempre atento,
Quem me diz o caminho a tomar.
Em cada momento.
Se pareço perdido.
Num caminho sem fim.
Nem hora final.
Nenhum tumulto,
Externo, interior,
Me fará vacilar,
Voltando para trás.
A certeza e a esperança
São o fogo sem fim
Que a graça d’Alguém me acendeu
Com valor
E espera por mim...
Ouvindo Hélène Grimaud tocando Bach
Berlim, 15 de Fevereiro, de 2013
6h01m
Joaquim Luís M. Mendes Gomes
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