O apagar da vela…
É na hora de apagar a vela no festim
Que a tristeza vem,
Embrulhada no papel da saudade
Do que de bom passou ali.
Vai-se a chama da alegria
Que nos junta ao redor duma mesa,
Onde se riu e gargalhou…
Pela razão forte e pura que nos uniu.
A seguir, vem a caminhada de novo
Sobre as pedras espinhosas do caminho
Que temos a percorrer.
No meio dos muitos rigores da vida.
Que temos dentro de nós
E temos de aproveitar..
Numa luta de sobrevivência.
Até ao fim.
Fazendo tudo para a manter acesa.
E nos manter de pé….
Esperando novas horas fraternais
De são convívio…
Com mais velas para acender…em festa,
Por razões solenes
Que nos fizeram crescer
E deram razão para uma vida.
Oxalá seja sempre
Perfumada de saudade! …
Ouvindo Hélène Grimaud, em concerto nº 2 de Rachmaninov
Berlim, 11 de Fevereiro de 2013
6h45m
Joaquim Luís M. Mendes Gomes
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