Ribeiro veloz…
Saltitando de
fraga em fraga,
Em borbotões de espuma branca,
Vem correndo,
Lavando as
pedras,
Vestidas de
veludo verde,
Salpicando de luz
as hastes breves,
Onde se escondem
pardais,
Gorgolejando
soluços alegres,
Como chafarizes
nervosos,
Arrastando as
folhas já mortas,
Aí vem festivo.
Como um gamito, à
solta.
Fugindo da mãe,
Encosta acima.
Aí vem cantando
asperges santos
De hinos num
festival de cor,
Ao sol, como seu
mestre.
Ribeirinho manso
e breve.
Um raminho tenro
que busca seu irmão mais velho
Para o levar ao
mar…
Como rouxinolzito
alegre
Que aprende a
cantar…
Ouvindo Hélène
Grimaud em concerto nº 2 de Rachmaninov
Berlim, 26 de
Fevereiro de 2013
6h46m
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