Da minha varanda…
Sempre que me
debruço
Na minha varanda,
Acabo por
enxergar ao longe,
Entre a fumarada
da vida,
A senda recta que
me leva
No caminho certo.
Rumo ao alto.
Esqueço os
negrumes
E as trevas
negras
Que me escurecem
a luz do dia.
É preciso confiar
que o mundo
Não cessa onde os
olhos vão.
Há outras sendas,
Outras razões ocultas
Que valem
Ter connosco.
Como nosso
lastro.
Como farol aceso.
Sem medo do mar
revolto.
Por detrás da
nuvem parda,
Ao fundo da
linha,
Lá bem ao fundo,
Há um universo
livre.
Onde o sol brilha
e reina.
É a luz da
esperança
Que mo garante e
mo afirma.
É preciso olhar
ao alto.
Deixar o pó desta
estrada
Carregada de
fumarada
De tanto escape e
ar já morto. …
Ouvindo Hélène
Grimaud em 4º concerto de Beethoven
Berlim, 24 de
Fevereiro de 2013
5h53m
Joaquim Luís M.
Mendes Gomes
Sem comentários:
Enviar um comentário