quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013


O Reino dos contrários…

 

Se te pode consolar,

Esperemos que esta onda louca passe

E se desfaça em pó,

Ao longo da praia longa e seca.

 

De repente, este mundo de Cristo

Que andava tão bem,

Ficou virado do avesso.

 

Não é o normal

Que é normal.

O normal é o anormal...

 

Não são as pessoas que ouvem

E dialogam

Quem manda e gere

Os destinos das nações!...

São cegos e surdos ou autistas…

Só ouvem os seus botões…

 

Fazem de conta

Que os outros são apenas pedras perdidas

Para atirar aos trambolhões…

 

Temos cá disso, por todo o lado.

É nos quartéis e nos ministérios,

É nas igrejas

E até nos cemitérios!

Quem lá manda são os cantoneiros…

 

É no vaticano, onde uma vaga de “guéis” ,

Esterilizados de penacho e púrpura…

Se querem fazer monarcas -reis…

De pé para a mão. Parecem mônos…

À vista do mundo!..

Nunca pensei ver tão descabelada lei…

 

Aqui, neste País,

Foi e é essa tropilha louca

Que se intitula de troika…

Que coisa mais louca!...

Qual bando avaro de galinhas-chocas…

Que, de chofre, nos roubaram o nosso milho

De todo ano e toda a vida…

 

E não há cão nem ardilosa loba…

Que as devore,

Degole o pescoço

Ou corra com ela!?..

Antes que nos depenem elas

A todos nós!...

Aleluia!...

Está tudo louco!...

 

Ouvindo Aleluia!...

 

Berlim, 1 de Março de 2013, 7h10m

 

Joaquim Luís M. Mendes Gomes

 

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