Café da Manhã
Tilintam as
chávenas do café.
Zumbe a máquina
de o moer.
Ferve em brasa a
bica que sai da bica.
Soam sem alma,
cantos no ar,
Só para distrair.
Por encomenda de
quem só quer ganhar
E pouco perder ou
dar.
Já não se ouvem
as canções douradas
De vozes sonoras,
Com timbre de
sino,
Como sereias
É tudo um
embrulho
Para só olhos
verem,
Sem fogo a arder.
È a vida moderna
Que tem mais de
pobre
Que rica,
Embora não o queira
ver…
Café Castelão em
Mafra, 22 de Março de 2013
11h13m
Joaquim Luís M.
Mendes Gomes
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