Tudo joga a
meu favor
Se me
disponho a caminhar,
E correr
mundo,
Novas
gentes, gentes diferentes,
Outras
mentes,
Outras
formas de ser
E de viver.
Às vezes,
somos folhas quase-secas
Que vagueiam
vivas rio abaixo.
Encalham e
ficam jazentes.
Até à morte.
Tudo parado.
Nada a
mexer.
Vêm as teias
de aranha.
Vem a poeira
e vai-se o sol.
Até parece
que não há mais nada.
Está tudo acabado…
Mas não é assim.
Há tanta
coisa bela encoberta.
Nas nossas
mentes.
Novos
ventos, novos ares,
Para vir ao
de cima,
Tanta
verdura e cheiro a jasmim.
Novos
sorrisos. Novas caras.
Outras
formas de ser.
E o que
parecia sem cor,
Volta a
nascer, com outro brilho.
De fazer
viver…o que parecia morto.
Vale a pena
correr mundo.
Ficamos mais
ricos,
Sem empobrecer.
Ouvindo
concerto Aranguês por John Willians
Ovar, 8 de
Março de 2013
15h10m
Joaquim Luís
M. Mendes Gomes
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