Pena da morte…
Estremeço ao pensar que meus olhos
Se hão-de fechar para sempre.
Sem mais acordar.
Deixar de olhar este mar da Ericeira…
As nuvens no céu…
Sempre a bailar…
Paquetes de luz…
E o sol a brilhar.
Campos relvados ,
Montanhas de cor.
Pássaros em bando,
Sempre a cantar.
Vinhas com vinho,
Sempre a jorrar.
Praias de sol,
Fogueiras a arder,
Na sombra das tendas,
Com a brisa do mar.
E os comboios em festa,
Subindo a serra,
Como rios de amor
Correndo para o mar.
Florestas em flor,
Carregadas de vida.
Escondendo segredos,
Como tesoiros de ouro,
Num silêncio total.
Tempestades medonhas....
Parece que o mundo acaba
E dão em bonança…
Tenho pena que a vida
Não seja eterna!...
Ouvindo trompete…
Mafra, 25 de Março de 2013
16h05m
Joaquim Luís M. Mendes Gomes
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