quarta-feira, 27 de março de 2013


Ser homem até ao fim…

 

Não me importo de ir descalço, a pé,

Ao fim do mundo,

Buscar a paz que falta

Nesta Terra de Deus,

Onde brilha o sol,

Mas reina a injustiça e fome

Em toda a parte.

 

Não só de pão,

Mas de fraternidade universal.

Onde a igualdade

Fosse a bandeira desfraldada ao vento,

Dia e noite, nos parlamentos e assembleias.

 

Onde o hino fosse

O da alegria permanente.

Onde estivesse ausente

A exploração das forças

Que o Criador deu diferentes,

A cada um para ser homem,

Da cabeça aos pés,

Do berço ao fim…

 

Ouvindo Hélène  Grimaud tocando Bach

 

Mafra, 27 de Março de 2013

7h42m

Joaquim Luís M. Mendes Gomes

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