Meu cachimbo dourado
Acendo meu cachimbo estrelado
E vejo as estrelas bailando no céu.
Dormindo a sesta,
À espera do rei.
Imperador do sol.
Levo comigo sonhos.
Oriundos doutros mundos.
Ocultos.
Traves mestras do meu caminhar.
Raros são os que me acham perdido.
Sempre encontrei amizades, na escuridão.
Pirilampos mágicos
Que só se revelam no escuro,
Quando os olhos deixam de ver.
Janelas abertas à brisa dum mar de sonhos…
Imenso e infinito.
Aves canoras como uma chaminé a arder.
Lareiras de natal,
Com fogos divinos.
Rouxinóis alados,
Que não podem voar.
Espaços perdidos
Num deserto em flor.
Quem me dera ouvir só mais um fado
E depois dormir…
Ouvindo Chopin
Mafra, 23 de março de 2013
14h05m
Joaquim Luís M. Mendes Gomes
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