Sonho improvável…
Queria para
sempre
Fechar estas
torneiras
Que jorram
torrentes de mal,
Num mundo belo e
sereno.
Onde chilreiam as
aves
Com liberdade
total.
Onde crescem as
flores,
Com ar de
princesas.
Onde correm à
solta e ao sol,
Cavalos alados de
crinas ao vento.
Onde fumegam lareiras acesas,
Como favos de
mel.
Quero cantar
hinos de amor,
Numa serra
perdido,
Sem lobos que me
queiram comer.
Quero ter
esperança
Que a bonança
há-de vir…
Depois da
tempestade passar.
E mandar para o
inferno este império de mal…
Ouvindo Chopin,
em Nocturnos
Mafra, 23 de
Março de 2013
14h38m
Joaquim Luís M.
Mendes Gomes
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