Diante do mar
Carrego em mim,
Um peso brutal.
Um passado presente.
Um futuro oculto.
Um presente mortal.
Se procuro saber,
Há tanta pergunta,
Com resposta suspensa
De alguém que apareça
Capaz de a dar.
Do passado não vem,
Por mais que espere.
Tudo morreu.
Ficaram queixumes.
Só quero esquecer.
O futuro está escuro,
Tão carregado.
Com nuvens no céu.
Às vezes tão baixas.
Quase a chover.
Não tenho agasalho.
Que me possa valer.
Noite de breu.
Fico quieto.
À espera que passe.
Todo o mal se acaba,
Quando o bem aparece.
Ericeira, 27 de Março de
2013
19h22m
Joaquim Luís M. Mendes
Gomes
Sem comentários:
Enviar um comentário