Os meus fantasmas
Ramagens
coloridas refulgentes.
Margens perdidas,
dum rio a fluir.
Imagens soltas de
notas breves.
Espaços secos
como desertos.
Arames farpados
que nos cercam.
Troços marcados
de caminhos negros.
Almas penadas de esqueletos
mortos.
Escadas íngremes
dum cadafalso falso.
Tudo isto é tudo
o que me ronda a casa
E me sufoca.
Café Castelão,
Mafra, 19 de Março de 2013
11h 57m
Joaquim Luís
Mendes Gomes
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