A morte...
Se eu tivesse de
pintar a morte,
Pintava-a como
uma nora.
Cheia de canecos,
Em cadeia,
Que enche e
despeja...
Rola...que rola...
Rega de vida,
Morre e
renasce...
Pelo caminho,
Canta que canta...
E chora que
chora.
Lágrimas
contadas,
Que nunca se
acabam.
Todas guardadas.
Nem uma se perde.
Sorriem de verde,
Na frescura dum
campo.
Na seara de pão
Que consola e que
enche,
De vida e de paz,
Até à hora da morte
E da vida que
nasce.
Mafra, 21 de Setembro
de 2013
Joaquim Luís
Monteiro Mendes Gomes
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