Somos como
somos...
O que somos e
temos cá dentro a fervilhar,
Acaba por vir ao
de cima
E tudo comandar,
Nas sendas da
nossa vida.
Cada um não é um
fruto do acaso.
Tem para trás,
Uma árvore, muito
antiga,
Com raízes, de
tão fundas,
Se perdem nos
negrumes,
Como segredos enigmáticos
,
Que correm nas
nossas veias...
Se enlaçam, se
engrenham uns aos outros,
Segundo a lei da
sorte,
Que o destino nos
ofereceu,
E se enriquecem
com a arte
Que nos
desabrocha espontânea,
À luz e força
Da nossa mente
E nossa vontade,
Como forja que se
acende,
À chuva e vento,
Do ambiente que
nos rodeia...
É assim que
somos.
Uma mistura livre
E determinada,
Entre a herança
que herdamos
E o que alcança
Nosso corpo e
nossa alma...
Ouvindo Hélène
Grimud, em Jean S.Bach
Berlim, 11 de
Setembro de 2013
7h14m
Joaquim Luís
Mendes Gomes
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