terça-feira, 10 de setembro de 2013

somos como somos...

Somos como somos...

O que somos e temos cá dentro a fervilhar,
Acaba por vir ao de cima
E tudo comandar,
Nas sendas da nossa vida.

Cada um não é um fruto do acaso.
Tem para trás,
Uma árvore, muito antiga,
Com raízes, de tão fundas,
Se perdem nos negrumes,
Como segredos enigmáticos ,
Que correm nas nossas veias...

Se enlaçam, se engrenham uns aos outros,
Segundo a lei da sorte,
Que o destino nos ofereceu,
E se enriquecem com a arte
Que nos desabrocha espontânea,
À luz e força
Da nossa mente
E nossa vontade,
Como forja que se acende,
À chuva e vento,
Do ambiente que nos rodeia...

É assim que somos.
Uma mistura livre
E determinada,
Entre a herança que herdamos
E o que alcança
Nosso corpo e nossa alma...

Ouvindo Hélène Grimud, em Jean S.Bach

Berlim, 11 de Setembro de 2013
7h14m
Joaquim Luís Mendes Gomes



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