73.-
Subindo para o alto...
Lancei minha escada.
De degrau em degrau,
Subo incessante,
Enquanto o sol brilhar
E minha alma
Sentir o calor da vida
Que jorra,
Gratuita, abundante,
Com cor.
Não olho para o chão,
Me agarro bem preso,
Com a força que sinto
Da fornalha de fé
Que Alguém, sem fim,
Acendeu.
Quanto mais subo,
Mais leve e mais puro
É o ar.
Nada me atinge.
Não vou a fugir.
Só quero gritar
A quem me ouvir,
De longe e de perto:
- A vida é uma escada,
Infinita e segura.
Entre a terra e o alto.
Só se sobe com Fé...
Ouvindo Hélène Grimaud, em Adágio
de Bach
Mafra, 230 de Setembro de 2013
8h8m
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