domingo, 29 de setembro de 2013

tremendas frustrações...


Tremendas frustrações...

 

Emboscadas,

Nos derradeiros anos,

Quando a vida,

Que já dura há tanto,

Deveria ser de paz e amor,

Se converteu em pranto,

Tormenta e dor.

 

Quando o coração cansado

De tanto bater,

Sorria feliz,

Para se espraiar ao sol,

Sem contar o tempo,

Com contas bem feitas,

E nada faltar;

 

E, dos rebentos criados,

Com tanto carinho,

E tanto suor

Se ergueram árvores,

Robustas,

E só dão sombra...

Deveriam dar fruto;

 

Quando os céus escureceram,

De tanta nuvem de desordem

Negra

E desvalor

E a humanidade inteira

Ficou escrava do dinheiro imundo,

Para quem o homem

Nada conta...

Serão prenúncio final

Dos fins do tempo?...

 

Mafra, 29 de Setembro de 2013

Joaquim Luís Mendes Gomes

 

 

 

 

 

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