Tremendas frustrações...
Emboscadas,
Nos derradeiros anos,
Quando a vida,
Que já dura há tanto,
Deveria ser de paz e amor,
Se converteu em pranto,
Tormenta e dor.
Quando o coração cansado
De tanto bater,
Sorria feliz,
Para se espraiar ao sol,
Sem contar o tempo,
Com contas bem feitas,
E nada faltar;
E, dos rebentos criados,
Com tanto carinho,
E tanto suor
Se ergueram árvores,
Robustas,
E só dão sombra...
Deveriam dar fruto;
Quando os céus escureceram,
De tanta nuvem de desordem
Negra
E desvalor
E a humanidade inteira
Ficou escrava do dinheiro imundo,
Para quem o homem
Nada conta...
Serão prenúncio final
Dos fins do tempo?...
Mafra, 29 de Setembro de 2013
Joaquim Luís Mendes Gomes
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