Horas
escaldantes...
Em badaladas
plangentes
Martirizam as
gentes
Que choram.
Desesperadas.
Sem horizonte,
À frente...
Nuvens de cinza
De fogo acendido.
Por mãos
criminosas.
Queimam a paz
Que herdamos dos
pais.
Chove veneno
Que a todos
devora.
Mas do rescaldo
Virá a semente da
paz...
E um jardim de
perfume
Nossas campas,
Regadas de
lágrimas,
De olhos em
brasa...
Se fecharam para
sempre
Da nossa vida
roubada
Nesta terra
queimada
Por mãos
criminosas...
Que os há-de
ceifar
Sem ninguém que
os chore.
A história o
dirá!...
Mafra, 21 de
Setembro de 2013
13h34m
Joaquim Luís
Mendes Gomes
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