Pesca sem
sorte...
Lancei-me ao mar,
À pesca.
Lancei as redes,
Esperançado numa
grande pesca.
Ao fim de horas,
puxei as redes.
Que desolação!...
Vieram nuas.
Regressei a casa,
Desolado e
triste.
Até o mar,
Me cerrou as
portas.
Deixei o barco,
Pesado e triste,
Na areia morta.
Fugi para a
serra,
A olhar o céu.
Contei as
estrelas,
Pela noite fora.
Pensei na vida.
Fiz minhas
contas.
Cheguei à conta
De mudar de vida.
Na minha horta,
Vou lançar semente.
Entreguei ao sol
Minha esperança e
vida.
Ao raiar da
aurora,
Do silêncio
oculto,
Surgiu o verde,
Com vida ardendo.
Em pouco tempo,
Colhi o fruto.
Regalei a mesa,
Com feijões
raiados
E meu caldo
verde.
Bênção de Deus,
Criador da terra.
Fogueira de amor,
Com mesa posta,
Para toda a
gente.
É só cavar!...
Mafra, 29 de Setembro
de 2013
20h34m
Joaquim Luís Mendes Gome
Sem comentários:
Enviar um comentário