Apenas sonho...
Que saía pela
calada da madrugada,
Ia à procura da
terra da paz...
Pensando ser assim,
Como que uma
planície extensa,
Verde e florida.
Sem caminhos
traçados no chão,
Com mafiosas
scuts
Nem sinaleiros,
Para se poder
andar.
Onde as pessoas
Fazem o que
devem,
Para si mesmas,
Como fazem ao seu
irmão.
Onde não há
chefes.
Comandantes,
Nem prégadores profissionais,
Uns vendilhões
De etéreas
teorias.
Tirano-democráticas.
Onde os limites
do pensamento
São o céu azul e
o chão estreme
Por onde passam
os pés enxutos.
A raiz da vida
seja só
Vivê-la em paz e
com alegria.
Nunca se oiça a
palavra guerra.
Os bens circulem
de mão para mão,
Por troca limpa e
justo valor.
Não se oiça falar
de bancos...
Em cada esquina,
Onde se trafica a
vil moeda
Que tudo
corrompe...
E parasitas,
Cultivam a sombra
estéril, fria,
Em vez do fruto
que a árvore dá...
Ouvindo HÉlène
Grimaud em Rachmaninov, nº 2
Berlim, 8 de
setembro de 2013
7h53m
Joaquim Luís
Mendes Gomes
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