Voltar ao lar...
É doce atravessar
o rio e subir a ladeira,
Entre silvados
carregadinhos de amora negras...
Que doçura!...debicá-las...
Ver o nosso fiel
Correr para nós,
Dando ao rabo, vertiginoso,
Ladrando as saudades
de dois meses...
Eram tantas como
as minhas,
Abrir o cancelo,
inclinado,
Sempre o mesmo,
Pronto a abrir,
Ver as portas
cerradas que se abrem
E um rosto a sorrir,
Banhado em
lágrimas...
E aqueles abraços,
Em brasa a arder,
Da gente da
casa...
Valeu a pena a
caminhada.
Parecia não ter
mais fim.
É sempre assim...
Ouvindo Hélène
Grimaud, em adágio de Mozar
Mafra, 16 de
Setembro de 2013
8h10m
Joaquim Luís
Mendes Gomes
Sem comentários:
Enviar um comentário