segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

atirei-me ao mar...


Deitei-me ao mar ...de olhos fechados


Andava perdido na areia da praias,
Olhos para o chão,
Alheio ao infinito do céu
E azul do mar.

 Sentia perfumes de sonho,
sem perceber donde vinham.
Se vinham da serra
Ou do mar...
Inebriavam-me tanto
Quase dormia de encanto.
Sem nada fazer.
 Caminhava....caminhava...
Calado...fechado em mim,
Sem cuidar no tempo e na vida que corre,
O presente passou
Só resta o futuro.
O passado morreu.

De repente, um clarão me assombrou...
Aturdido, desatei a correr
Voltado para o mar...
Uma onda gigante
Pegou-me ao colo,
E levou-me tão longe,
Para uma ilha de encanto,
Onde fiquei encantado,
Morando, sorvendo o resto dos dias
Que a vida de sol
Me ainda vai dar.

Olhos no azul do céu...
Os pés bem firmes no chão.

Ouvindo André Rieu e Padre Abrahan

Berlin, 28 de Janeiro de 2014
7h55m
Joaquim Luís Mendes Gomes


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