Hoje...não irei à praça...
Muito menos ao hipermercado.
Não porque não goste.
Vou, antes, subir ao monte.
É madrugada.
Há luar. A lua reina.
E algo me afirma
Que o sol irá nascer sorrindo,
Um balão a arder
Que irá aquecer
Este gelo que me queima
E fará arder de novo a chama
De viver vivo
E não um nado-morto,
Com forma humana,
Mas vegetal...
Vou lá acima.
Sorver ar puro.
Estou faminto.
Respiro mal
Nestes fundos.
Há tanto tempo,
Não neva
...não chove
Minha casa fica tão longe
,
Não há rios...
E o mar tão longe....
‘Inda continuará azul,
Bailando ao vento?...
Ouvindo Grieg
Berlim, 20 de Janeiro de 2014
9h53m
Joaquim Luís Mendes Gomes
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