O meu baralho de cartas...
Com o meu baralho,
Ergo um castelo,
Onde sou rei.
Muitos valetes
E muitas damas.
Com os paus eu planto árvores
Que me dão flores
E frutos.
E à sombra das suas copas,
Eu me regalo.
Com as espadas,
Eu terço armas,
Corto os paus
Que me dão lenha,
Faço fogueiras,
Com que me aqueço.
Com os oiros,
Crio tesouros,
Com que enriqueço
E compro cartas
Que nunca mais acabam...
E registo cartas,
Com frente verso,
E porte pago
Para todo o mundo...
Berlim, 1 de Janeiro de 2014
15h21m
Joaquim Luís Mendes Gomes
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