Torrada, de pão com manteiga...
Quem o quisesse derrubar,
Bastava pôr-lhe à
frente,
Uma torradinha,
Bem quente,
Um galão a tender para o escuro,
A seguir um pastel de nata,
Também crestadinho,
Numa mesa de café,
Ali no centro da vila.
O resto ficava por sua conta.
A mesa redonda,
À volta enchia de amigos,
Contentes.
Suas histórias,
Sempre vivas,
Tinham graça,
E interesse.
As horas, ridentes,
Corriam frementes,
E o almoço chegava.
Até ao outro dia.
Ia para casa
E de tarde,
Escrevia...escrevia...
Era poeta...
De sonhos.
Ainda sonhava com o céu
E a brisa do mar...
Era um homem feliz!...
‘Inda o é, graças a Deus!...
Ouvindo Grieg
Berlim, 23 de Janeiro de 2014
7h39
Joaquim Luís Mendes Gomes
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