terça-feira, 1 de janeiro de 2013


Abeirei-me da varanda e vi :

Um novo dia que nascia.

O primeiro em correria.

Ali vai.

Não olha.

Segue e vai.

Que traz em si?

Se há-de ver…

Oxalá paz e bem

Que de mal chegou…

Aquele que se passou.

De tudo teve.

Alegria e guerra.

Tanta tormenta,

Em casa e fora.

Tanto dia de sombra negra.

Para sempre fique oculto

E outro venha

De brilho e esperança.

Paz e amor.

 

Olhar ao alto,

Com um olhar igual

Para toda a gente.

Não importa a cor e credo.

Somos irmãos.

 Viageiros no mesmo barco.

O mesmo destino.

A mesma sorte.

Seja por bem.

Nunca por mal…

Deixe saudades…

Lá no final.

 

Ouvindo Hélène Grimaud em concerto nº 2 de Rachmaninov

 

Zehlendorf, 1 de Janeiro de 2013

9h4m

Joaquim Luís M. Mendes Gomes

Sem comentários: