Abeirei-me da varanda e
vi :
Um novo dia que nascia.
O primeiro em correria.
Ali vai.
Não olha.
Segue e vai.
Que traz em si?
Se há-de ver…
Oxalá paz e bem
Que de mal chegou…
Aquele que se passou.
De tudo teve.
Alegria e guerra.
Tanta tormenta,
Em casa e fora.
Tanto dia de sombra
negra.
Para sempre fique oculto
E outro venha
De brilho e esperança.
Paz e amor.
Olhar ao alto,
Com um olhar igual
Para toda a gente.
Não importa a cor e
credo.
Somos irmãos.
Viageiros no mesmo barco.
O mesmo destino.
A mesma sorte.
Seja por bem.
Nunca por mal…
Deixe saudades…
Lá no final.
Ouvindo Hélène Grimaud em
concerto nº 2 de Rachmaninov
Zehlendorf, 1 de Janeiro
de 2013
9h4m
Joaquim Luís M. Mendes
Gomes
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